A asa quebrada da Fênix, que renasceu mais uma vez.
- Juliana Netto
- 16 de nov. de 2020
- 12 min de leitura
Atualizado: 30 de jan. de 2023
Há exatos dois meses e dezoito dias, foi a última vez que consegui parar por aqui. O título da última postagem prometia: "A três infusões do paraíso". Tudo pra dar certo. Eu tinha COVIDado, desCOVIDado, e só faltavam três infusões pra terminar a sofrência da chatoterapia. O que poderia dar errado?
Posso começar contando que, naquela fome de vida que tomou conta dessa pessoa, acordei numa segunda pela manhã e fui nadar no posto 6, em Copacabana. Animada que estava, cheia de pressa e atrasada pra aula, antes das sete da manhã, parei inadvertidamente numa vaga de idosos. Saí do mar naquele transe da endorfina, e nada de achar o carro. O guardador me disse que "a guarda" tinha acabado de levar, e que ele não avisou quando me viu parar, porque achou que eu tivesse cartão do idoso. Eu não chamei ele de filho de uma boa moça por dizer que eu tinha cara de quem era portadora de um cartão do idoso, porque tava muito zen, ainda sob os efeitos da narcose pós natação no mar. Peguei um Uber, paguei a bendita taxa pra retirar o carro, e fiquei esperando ele aparecer no sistema da prefeitura, o que levou algumas horas. Fim de tarde quente, dia bonito, fui com Guga pro famigerado depósito da Guarda Municipal. Pronto, visão do inferno. Ali inão tinha meditação e nem endorfina que me salvasse daquele pesadelo. Fila gigante numa avenida larga em São Cristóvão, que desemboca no final da Brasil, começo da Francisco Bicalho. O lugar já é difícil sem você estar em pé numa fila que não progride em nada conforme as horas avançam, cheia de pessoas sem máscara no meio da pandemia, algumas tossindo e até encostando propositalmente em você. Quando bateu 17 horas, enfiaram a turba enfurecida toda pra dentro de um salão onde operadores exaustos lidavam com os clássicos problemas no sistema informatizado. Parecia que eu estava dentro de um episódio daquele reality A Fazenda. Uma moça que parecia uma clone da Jô Jô Toddynho, gritava (sem máscara, óbvio) que quando conseguisse resgatar a moto, não iria parar em nenhum sinal de trânsito e chegaria na Rocinha em dez minutos. Se alguém quisesse apreender a moto novamente por infração, tudo bem, porque a diária do depósito já tava paga até as 17h do dia seguinte. Um outro rapaz falava que não seria mais multado, já que iria arrancar a placa da moto e ser feliz. Esse concretizou o que prometeu. Saiu do depósito cantando pneu e berrando um "Valeu galera, agora é só ser feliz". Partiu pro mundo, com absoluta certeza de que não usar placa na moto era uma excelente estratégia para não ser alvo da guarda e da polícia. Afinal, veículos sem placa se tornam milagrosamente invisíveis, confere? No meio daquele pandemônio, comecei a suar, ter calafrios, teto preto, e uma sensação de que eu iria desmaiar a qualquer momento. A coisa foi ficando feia, e eu lembrei que tinha uma cultura de urina positiva de dias atrás, e estava tentando pegar leve no antibiótico pra enésima infecção urinária do semestre. Com a sensação de que se continuasse ali, poderia fazer a passagem sem nenhum glamour dentro daquele lugar infecto, pedi um Uber e me mandei pra casa. O carro que esperasse até o dia seguinte, a prioridade era a minha dignidade.
Cheguei em casa e as coisas começaram a piorar... Enjôo da p*, muita dor lombar, febre, calafrios, e eu sequer conseguia manter o corpo reto, de pé. Tava na cara que aquele negócio de pegar leve no antibiótico não tava dando certo e eu estava com uma franca pielonefrite. Liguei pra farmácia e pedi um antibiótico aparentemente mais adequado, que deu uma segurada na onda. A febre e a dor melhoraram, parecia que estava respondendo ao tratamento, embora comer tenha continuado a ser uma verdadeira missão bíblica, mas isso eu atribuí à chatoterapia.
Penúltima infusão numa sexta-feira. Na mesma noite, engatei um 38.2°C de temperatura. Esquisito, não podia ser infeccioso, mas era. Depois de dois dias de dipirona e muito remédio pra enjôo, a coisa evoluiu pra uma quase sepse, só não cheguei a chocar (quando a pressão fica muito baixa e a pessoa pode ir pro pé junto). No mais, era vômito, nada de conseguir me alimentar, dor lombar, dor na barriga, febre, calafrios, inferno. Os exames que eu colhi mostraram que eu tinha feito uma insuficiência renal aguda pela desidratação, e estava com os eletrólitos (os sais do corpo) todos alterados. O bicho pegou sério. Fui pra emergência da São José, mas quando descobri que um senhorzinho de noventa e sete anos aguardava há mais de uma hora pra ser internado para uma cirurgia, e eu em trinta minutos não tinha nem conseguido fazer a minha ficha de atendimento, me mandei pra FIOCRUZ. O cosmo bate com força, mas também assopra, e quem tava de plantão era o Rodrigo Freitas. Médico maravilhoso, que tenho orgulho de dizer que foi meu aluno na faculdade e nosso residente no INI. Pessoa mais que do bem! Ele me encaminhou pro quarto dos plantonistas, e lá eu recebi minha primeira dose de antibiótico venoso. No dia seguinte voltei "pro lojinha" pra fazer a segunda dose, e as boas almas liberaram a medicação pra eu fazer em casa. Foi ali que ampliei o conceito de home care para auto care. Com a ajuda do João, eu mesma me puncionava e tomava meu Rocefin no sossego do lar, diariamente.
Dra XX avisou que a última QT estava cancelada, pelos óbvios motivos de excesso de eventos adversos. Pensei então que o fim do processo seria simples e indolor. Esperaria umas três semanas pra medula recuperar da anemia, magicamente aquela falta de ar desproporcional iria passar, e eu seria liberada pela perícia e também estaria super apta a treinar loucamente natação, ciclismo e corrida. Havia repetido os ultrassons de tudo no CDPI do Leblon, que agora tem a Unidade Mulher e oferece um hobby de viscose rosa choque muito elegante (não fosse a cor), pra gente passear de uma sala para a outra. Tava tudo certo, então era correr pro abraço. Mas nada é tão simples comigo, e eu ainda não consegui ter uma semana de paz nessa bagaça. Poucos dias depois de parar o antibiótico, voltei a ter febre de com força, dias a fio, sabe Deus porque. A falta de ar ficou uólace e eu não conseguia fazer nem as atividades que eu arriscava durante a QT. As escadas de casa voltaram a ser meu Everest pessoal e eu tinha teto preto pra ir buscar um copo de água na cozinha. Dra XX pediu uma TC de tórax, que a maravilhosa da minha amiga Ana Paola laudou para mim. Uma imagem meio barro meio tijolo, sugeria que fosse o início de uma pneumonite pela medicação. Dizem que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas se você for a Juliana Netto, melhor ficar esperta. Tive pela radiação, e também pela medicação. O tratamento, o de sempre: soca corticóide.
Na ansiedade de retomar a vida pós tratamento, fiz mais uma parcelinha no meu cartão de crédito (que aliás foi clonado e usado em compras de supermercado em Bogotá), pra comprar uma bikezinha speed nova, boa pra fazer subidas. As minhas intenções, sempre as mais positivas. Sábado, 07 de novembro, cheguei em casa com a bikezinha nova, toda animada, e recebi uma ligação da Ana, a radiologista, perguntando se eu tinha tido algum trauma no tórax, porque eu tinha duas fraturas nas costelas. Na hora não me preocupei muita coisa, mas à noite caiu a ficha de que uma fratura espontânea, poderia ser uma metástase óssea. Escrevi pra Dra XX. Ninguém ficou confortável com aqueles ossos quebrados, mesmo ponderando que seria muito improvável uma progressão da doença em vigência de tratamento. Segunda-feira ela conversou com o pessoal da oncologia torácica, que recomendou que a Dra Rosana, a musa máxima da radiologia de tórax, revisse as imagens. Dra Rosana disse para eu procurá-la na quinta-feira. De sábado a quinta-feira, eu lidei com duas possibilidades. Uma era de que a fatura do tratamento estava liquidada, tudo tinha sido um sucesso e aquilo era só complicação da radioterapia, pressão dos expansores e tal. A segunda, ainda que remota, era de que em três anos eu poderia não estar mais por aqui. Se eu passasse a ser um estágio 4, minhas chances de estar nesse plano em cinco anos seriam bem baixas... Desconfortável, né? Por que não dizer: putaqueopariu! Não dá pra ser menos sofrido? Esses dias foram possivelmente mais angustiantes do que a época do diagnóstico. Já haviam se passado um ano e sete meses de tratamento, se a coisa tivesse desandado, era porque eu tava mesmo muito lascada. Quem tem filho imagina como doeu olhar pro João e pensar que eu não podia cair, porque eu precisava de acabar de criar ele. E a coisa que eu mais quero no mundo é poder acompanhar o desenvolvimento desse cara incrível, que me surpreende a cada dia. Saber o que ele vai fazer da vida, estar presente nas suas conquistas e realizações. Considerei voltar pra terapia, mas eu sou cartesiana demais pra isso. A parada era sobreviver àqueles dias e, se a avaliação fosse positiva, tava tudo resolvido. Se desse ruim, aí era terapia, psiquiatra, anti depressivo e plano da Sinaf. Sou dada a pragmatismos, e realmente comecei a planejar qual o plano funerário contratar, checar seguro de vida e de operações financeiras, essas coisas práticas. Eu sou da opinião de que a gente tem que se organizar pra viver, e também pra morrer, porque assim evita trabalho desnecessário pra quem fica. Voltando à Dra Rosana, rainha do tórax...cheguei no Copa D'Or às 10h da quinta passada, na maior ansiedade. Entreguei três DVDs pra ela, e fiquei lá aguardando o parecer. Como eram muitas imagens a serem carregadas no computador, depois do meio dia ela sugeriu que eu fosse pra casa aguardar ela rever tudo. Saí de lá, passei no Zona Sul pra comprar batatas. Aproveitei e comprei um Freixenet. O raciocínio foi de que eu ia tomá-lo naquela noite, de qualquer forma. Pra comemorar ou, no caso de uma zebra, começar a minha Despedida em Las Vegas, tipo uma versão feminina e tupiniquim do Nicolas Cage chutando o balde dessa vida ingrata. Eu não tenho andado muito amiga do álcool, mas essa das costelas forçou além do razoável, era melhor fazer as pazes com ele. Quatro da tarde, ela me escreveu dizendo que não tinha visto nada demais, mas que conversaríamos pessoalmente. Saí batida pro Copa, aliviada mas querendo ouvir da boca dela que aquela droga não era metástase. Ela me mostrou as imagens, confirmou que uma das fraturas já era antiga e estava na TC de maio, e me tranquilizou dizendo que tudo daria certo. Eu acho que só estou digerindo esse último susto agora. Saí dali com a sensação de ter nascido de novo, e de ter tirado o peso de um caminhão betoneira, cheio de concreto, das costas. Liguei pra Dra XX, que também ficou bem aliviada, e fui liberada para fazer a eritropoetina de novo, porque a anemia tá sendo aquele chute no corpo que já tá caído no chão.
Há meses eu sentia dor no lado esquerdo do tórax, mas achava que fosse só incômodo do expansor, sequela da cirurgia e da radioterapia. Dependendo do dia, dói pra tossir, espirrar e levantar da cama. Eu me acostumei com o incômodo. Deixo um travesseiro extra pra apoiar o tórax, seguro pra poder tossir, essas atitudes de defesa que vão ficando automáticas. Fiz fisioterapia, alongamento, drenagem linfática e até crochetagem com gancho, jamais imaginei que fosse osso quebrado. E pensar que eu andei nadando no mar com duas costelas quebradas. Ô, loco!
Eu preferi não dividir esse sofrimento com os amigos e a família antes de ter uma posição clara sobre o assunto. A ansiedade das pessoas só ia me atrapalhar, não tava podendo lidar com mais isso na vida, confesso. Parti pro ansiolítico endógeno. Esporte é meu Prozac, então pedi pra Marcinha me passar treino de ciclismo, a única atividade que eu ainda conseguia fazer (mesmo que devagar), todo santo dia. Se eu estou sem fome, ansiosa ou chateada, tudo se resolve depois de treinar, mesmo que seja no rolo, na sala de casa, assistindo a séries no Netflix. Não importa o tamanho do problema, a endorfina sempre dá conta, ainda que por um período limitado de tempo. Aí, é só repetir a dose.
Depois que recebi a excelente notícia, tudo que eu queria era subir até o Cristo Redentor e agradecer pelo livramento. Ainda não tenho condições físicas de fazer isso. Comecei devagar. Sexta, naquela onda de felicidade, fiz os 5km mais lentos e mais felizes da minha vida. Acho que quando eu corria de fato, num ritmo bacana, nunca alcancei a felicidade da sexta-feira. Tudo é uma questão de perspectiva. Com a companhia de antigos amigos do triathlon, sábado consegui colocar a bicicleta na rua, pegar um vento na cara, ver o mar. Levei as costelas quebradas pra um rolê. Não tive pulmão nem sangue pra fazer o trajeto que eu sonhava, mas o que fiz, foi libertador. Sem contar como é bom estar de novo convivendo com pessoas que também curtem o que mais amo fazer.
Eu diria que este corpo cansado agora está no estaleiro. Recuperar a anemia, recondicionar esses pulmões, esvaziar os expansores pra diminuir a pressão no tórax, fazer exame pra saber se tem que tomar remédio pra fortalecer os ossos, e seguir a vida. Estão chegando ao fim, quase dois anos do meu Caminho de Santiago tabajara. Só quem passa sabe o que é. A gente lida com demônios e conhece anjos. Ressignifica tudo! Transforma prioridades, resseta o console. Eu confesso que estou cansada de tanto perrengue, batendo na lona: "Matê!", como se diz no judô. Sabe aquele aparelho do filme Men In Black, que apaga a memória da pessoa? Dá vontade de passar aquilo na cabeça, pra esquecer. Mas depois penso que não tenho que esquecer, porque sou hoje o resultado de toda essa perrengueira que eu passei. O corpo pode estar mais fraco, mas a cabeça, certamente está mais forte, bem como laços de amizade foram fortalecidos e outros criados.
A expressão de felicidade dos velhinhos da vila quando me vêem hoje, dá a nítida impressão de que eu saí da vala, nasci de novo. Fico imaginando o que passava na cabeça deles quando me viam passar com cara de atropelada, indo e vindo de laboratórios, hospitais e afins. Eles são absolutamente fofos e adoram comentar que estou com uma cor bonita e parecendo muito mais jovem hoje. O mais velho, de quase noventa anos, disse que se eu saísse na rua com João, iriam achar que eu era namorada dele. Ele exagerou totalmente, mas a intenção foi boa, a gente sabe. Tem uma que repara nas minhas pernas, pergunta se voltei a fazer "educação física". A mais animada me chama pra nadar no Fluminense, me dá santinhos de São Judas Tadeu e cartões de fornecedores de marmitas, pra eu não ter trabalho de cozinhar. Cada um dá carinho como pode, a gente só agradece, mesmo que ache uma certa graça.
O primeiro turno das eleições passou, e diferente de outros anos, não tive condições de me envolver com energia na campanha. Apesar do bispo estar no segundo turno, junto com outro traste que já teve a oportunidade de não resolver os problemas do Rio de Janeiro, tivemos a emoção de ver nosso amigo, companheiro de vida, lutas e carnavais, ser eleito o vereador mais votado da cidade do Rio de Janeiro. Viva Tarcísio Motta! Sua luta e sua vitória nos dão esperança de que é possível fazer política de um jeito diferente, verdadeiro, honesto. Não poderia deixar de registrar a minha homenagem e a minha alegria.
Vou fechar o capítulo de hoje dos Peitos de Ferro, dando crédito a quem me conduziu até aqui, e agradecendo do fundo do coração à equipe que tem cuidado de mim. Hora de revelar quem está por trás dos codinomes!
Dr XY - Rafael Henrique Szymanski Machado, mastologista. Chefe do Serviço de Mastologia do Hospital de Ipanema, presidente da seção carioca da SBM. Além de tudo, fez o parto do meu João. Não preciso falar mais nada...
Dra XX - Aline Coelho Gonçalves, oncologista especializada em mama, médica do Instituto Nacional do Câncer e do grupo Oncoclínicas e esposa do Dr XY. Lembro bem do dia em que cheguei no seu consultório pela primeira vez, assutada e morrendo de medo de morrer, e ela conseguiu me passar confiança de que as coisas poderiam dar certo.
Dra L - Lilian Faroni, especializada em rádio-oncologia. Rede D'Or Oncologia. Agradeço todo dia pela santa inspiração da Dra XX me encaminhar pra ela, depois da péssima experiência que tive com um primeiro parecer. Suporte indispensável em horas críticas, incluindo o sururu das costelas quebradas. Alma boa, leve, bem humorada. Um dos presentes que esse ano tosco me deu.
Dr. M - Michel Vaena, cirurgião plástico. Hospital Pedro Ernesto, Hospital do Andaraí e clínica privada. Responsável por dar auto estima através da reconstrução das mamas. Mais do que a estética de ter peitos bonitos, ter mamas, ainda que sejam "fake boobs", faz com que a gente não lembre o tempo todo que, no vazio daquele peito, havia um tumor que podia ter ceifado a nossa vida.
Além do timaço que tratou diretamente do câncer, tive o suporte de outros profissionais maravilhosos, que além de médicos, são amigos de longa data. Minha pneumologista Christina Pinho, que vive tomando susto comigo. Luciana Barreto, hematologista. Andréa Silvestre, cardiologista. Ana Paola, radiologista que sempre me salva e teve o "prazer" de diagnosticar algumas zebras no meu tórax. Fora os médicos quase irmãos com quem discuti tantas vezes as possibilidades diagnósticas das minhas esquisitices. Rafael Galliez, compadre duas vezes (é padrinho do meu filho, e eu sou madrinha da filha dele), que me pegou pela mão e levou pra colher sangue, pra fazer exame no Copa D'Or, e ainda fez o sacrifício de me acompanhar numa rastejante e agônica tentativa de subir as Paineiras de bicicleta ontem, só porque eu queria comemorar por estar viva. Leo Paiva, Estevão, Alessandra, Guilherme, Raíssa de Moraes, Priscilla Oliveira... As duas últimas foram minhas crias, ganharam asas e hoje são responsáveis por continuar o trabalho de formiga que eu comecei há muitos anos atrás.
Aqui em casa, o jasmim manga floriu, e até a parreira está com um cacho de uvas. Novos ares, coloridos e mais alegres, parecerm circular pela laje do Ypiranga.
Eu queria que a pandemia não existisse, porque eu quero tanto abraçar tanta gente que apoiou, acompanhou, torceu, rezou em vários credos, mandou reiki, passe espiritual. Gente que contou piada, que tomou um drink com uma empada num dia difícil. Sintam-se todos abraçados!
Enfim, muito a agradecer, apesar de todos os tropeços. Hoje, eu sou só amor!















Ju, meus abraços, minha admiração, minha felicidade por ver sua comemoração. Beijos grandes. Chris Pontes